História do Município

por Secretaria Legislativa publicado 17/09/2019 01h41, última modificação 17/09/2019 01h41
História

ASPECTOS HISTÓRICOS

A nossa região foi primordialmente habitada pelos índios Coroados. Os primeiros desbravadores chegaram em 1852, quando o Governo Imperial concedeu posse primária das terras localizadas nas bacias dos rios Peixe e Feio a João Antonio de Moraes, Francisco de Paula Morais e Francisco Rodrigues de Campos. Em 1919 Júlio da Costa Barros, Pedro Verri, Ormindo Mota, Luís Dal Monte, Luiz Scalabrini, os irmãos Pagani e outros adquiriram dos irmãos Lélio e Marcelo Pizza parte da Fazenda Guataporanga para fins agrícolas. No terreno que comprara, Júlio da Costa Barros iniciou as primeiras plantações de café cerca de três anos mais tarde. Em seguida, por determinação do proprietário da Fazenda Guataporanga, fundou a Vila de Novo Cravinhos, cujo nome foi dado em homenagem à cidade de Cravinhos (Mogiana), de onde vieram os primeiros compradores. O roteiro para a derrubada das matas foi a Estrada de Ferro Noroeste do Brasil. Os desbravadores seguiam até a estação de Penápolis, de onde continuavam por picadas cerca de noventa quilômetros até o ponto onde se erguia Novo Cravinhos. As primeiras terras foram compradas a R$ 0,03 o alqueire. Com uma área de mil alqueires a Fazenda Jacutinga foi a primeira a ser formada nas imediações. Seu proprietário, Rodolfo Lara Campos, adquiriu-a para o plantio do café, dando início ao desbra-vamento da mata onde, mais tarde, surgiria a cidade de Pompéia. Os dezoito quilômetros da estrada de rodagem que liga Vila Olinda a Pompéia foi por ordem e conta do proprietário da Fazenda Jacu-tinga. Inicialmente as terras pertenciam a três grandes proprietários: Rodolfo Nogueira da Rocha Miranda (vertentes do Rio Peixe) e irmãos Lélio e Marcelo Pizza (vertentes do Rio Feio). Em 1928 os irmãos Rodolfo e Luiz Miranda planejaram a formação de uma cidade e ordenaram a derrubada de 250 hectares de matas no espigão Peixe-Feio, nas vertentes do Ribeirão Futuro. Depois de loteada a área recebeu a denominação de Patrimônio de Otomânia, iniciando-se a venda dos lotes. Alguns anos depois o Patrimônio recebeu a atual denominação em homenagem a Aretuza POMPÉIA da Rocha Miranda, esposa do Senador Rodolfo Miranda. O Município tem a sua economia firmada no Comércio, Agropecuária, Indústria e Prestação de Serviços. Pompéia faz divi-sa com oito municípios: ao Norte com Queiroz e Getulina, a Leste com Marília e Oriente, ao Sul com Lutécia e Oscar Bressane e a Oeste com Quintana e Herculândia. A cidade é servida pela Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros - SP-294 - e pela ALL - América Latina Logística.

FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA E JUDICIÁRIA

O Distrito de Pompéia foi criado pela lei n.º 2.282, de 17 de setembro de 1928, com território desmembrado do Município de Campos Novos Paulista. Na divisão administrativa de 1933 e nas territoriais de 1936 e 1937 Pompéia figura como Distrito de Marília e assim permanece no quadro anexo ao decreto-lei Estadual 9.073, de 31 de março de 1938. O Município foi criado em 30 de novembro de 1938 pelo decreto estadual n.º 9.775, composto pelos Distritos de Novo Cravinhos, Paulópolis, Quintana, Varpa e Herculândia. Com exceção de Herculândia, desmembrado do Municí-pio de Glicério, todos os outros pertenciam ao Município de Marília. Pelo decreto-lei estadual 14.334, de 30 de novembro de 1944, Pompéia passou a ser constituído pelos Distritos de Novo Cravinhos, Paulópolis e Queiroz, tendo perdido território para a formação dos Municípios de Herculândia, Quin-tana e Tupã. De acordo com a lei 233, de 24 de dezembro de 1948, Pompéia passou a ser cons-tituída pelos Distritos de Novo Cravinhos, Pontana, Paulópolis e Queiroz. Em 1953 perdeu o Distrito de Pontana, e, em 1964, perdeu o Distrito de Queiroz. Atualmente é formado pelas Vilas de Novo Cravinhos e de Paulópolis. A Comarca de Pompéia foi criada em 30 de novembro de 1938 pelo decreto estadual n.º 9.775, abrangendo, atualmente, os Municípios de Quintana e Oriente.